quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Oficina de artes.

Nossa convidada especial dona Eloir, ceramista da comunidade São Gonçalo Beira Rio,descendente de índios Bororo, avó e tia de alunas do 2º ano A.
Acrescentou ao nosso projeto"Conhecendo o nosso povo cuiabano", um pouco mais sobre a história do local onde deu origem a cidade de Cuiabá e a cultura cuiabana.
Promover oficina de artes é muito estimulante, pois é uma forma de por a mão na massa, ou seria, na argila?!





















Todos os alunos tiveram a oportunidade de manusear a argila e moldar suas próprias peças,
compreendendo e valorizando a cultura regional.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Conhecendo a história do povo cuiabano.

O projeto do 2º ano A, da Escola Estadual Profª Hermelinda de Figueiredo trata de fatos históricos sobre a origem do povo cuiabano e alguns pontos culturais, como por exemplo a arte de ser ceramista.
É importante começar pelo ponto de origem do povoado de Cuiabá, aqui citado, Comunidade de São Gonçalo Beira Rio.
A origem e o povoamento da comunidade de São Gonçalo Beira Rio, em Cuiabá, remonta ao século XVIII, quando as primeiras expedições de bandeirantes paulistas chegaram no Estado de Mato Grosso. A missão era capturar índios (Bororos), a fim de torná-los escravos.
Com a abundância de argila presente nos barrancos localizados à margem das águas caudalosas do rio Cuiabá, os utensílios domésticos passaram a ser produzidos pelos moradores que perceberam na atividade uma fonte de renda. Era comum encontrar na maioria das casas cuiabanas utensílios como vasos, moringas e travessas feitas de barro. Nesses objetos, a grande preocupação era na utilização dos vasos para a conservação de mantimentos, água e outros produtos perecíveis.
A atividade ceramista já era praticada anteriormente à chegada dos europeus em terras tupiniquins.
Nas primeiras décadas do século XX, com a industrialização dos objetos domésticos, o valor utilitário presente nesses utensílios de barro deixou de existir. A partir de então, as peças de barro ganharam outra roupagem, assumindo o status de peça decorativa e de artesanato para exportação.
Despojado do utilitarismo, o barro recebeu cuidado técnico e passou a conquistar novos horizontes graças à qualificação profissional das ceramistas que ainda residem no São Gonçalo Beira Rio. (http://rmtonline.globo.com/noticias.asp?em=2&n=334631&p=2)

Após várias aulas de história, geografia e linguagem. Chegou o dia de ir no local onde toda história de Cuiabá começou.

No caminho encontramos várias surpresas e que foram enriquecendo a nossa aula de campo. Encontramos o campo onde treina o Mixto, time de futebol que representa Cuiabá e fica bem perto de nós olha só!

Também passamos por uma Unidade de captação de água da SANECAP, que fica próximo ao rio Cuiabá. Oportunidade para falarmos um pouco sobre o assunto: água potável e tratada.

Agora, já estamos entrando na Comunidade São Gonçalo Beira Rio, e ainda tem um bom caminho pela frente. O bom mesmo é curtir a natureza!


Está paisagem foi vista pelos alunos, na aula na sala de informática, através de slides, que contava a história da chegada dos Bandeirantes ao Mato Grosso, porém bem antiga.
Difícil mesmo foi tirá-los desse lugar gostoso!
Aproveitamos para ver de perto como é feita uma cobertura de palhas. Afinal os índios faziam assim.
Uma paradinha para descançar e finalmente...
Chegamos na casa de Dona Eloír, uma ceramista, descendente de índios Bororos e avó e tia de duas alunas da nossa turminha.

Ela nos mostrou o forno onde se queima as peças de barro, e explicou como funciona o processo de cooperativa da loja de cerâmicas, de artesanatos que fica ali bem pertinho.

A lojinha de artesanatos fica ao lado de um restaurante. O Regionalíssimo é ponto de referência para quem quer saborear as delícias de Cuiabá.

Dona Eloír explica a importância da loja ser comunitária, o rodízio das ceramistas durante a semana para cuidar da loja e de como é distribuida a renda de tudo que se vende lá.

A nossa visita foi muito produtiva e informativa. Aprendemos muito sobre a vida dos ceramistas ribeirinhos da Comunidade São Gonçalo Beira Rio.